Pedro tem um gato branco. O nome do gato é Bolinha. Ele gosta de dormir no sofá. Quando acorda, pede comida. Pedro cuida bem do seu amigo. Todos os dias, ao chegar da escola, Pedro encontra Bolinha esperando na porta. O gato se esfrega em suas pernas e mia baixinho. Depois, os dois vão juntos para o quarto. Pedro faz a lição e Bolinha dorme ao seu lado. Às vezes, Bolinha fica observando Pedro escrever no caderno, como se também estivesse aprendendo. Em dias chuvosos, os dois ficam em silêncio ouvindo o barulho da água nas janelas. É como se aquele pequeno animal entendesse a importância do momento de estudo. Com o tempo, Pedro percebeu que a presença do gato lhe trazia mais concentração e tranquilidade, tornando os estudos mais produtivos. A rotina, antes cansativa, passou a ter um ritmo mais leve, com pausas compartilhadas e olhares silenciosos que pareciam transmitir apoio. A convivência diária com Bolinha revelou a Pedro que a companhia verdadeira nem sempre exige palavras — basta estar ali, presente. Entre livros, tarefas e tardes preguiçosas, ele aprendeu que o afeto mora nos gestos simples, nos instantes compartilhados e nos silêncios que dizem muito sem dizer nada.