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A Menina dos Brincos de Ouro
created Thursday October 09, 20:19 by tecale
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U'a mãe, que era muito severa para os filhos, fez presente a sua filhinha de uns brincos de ouro. Quando a menina ia à fonte buscar água e tomar banho, costumava tirar os brincos e botá-los em cima de uma pedra.
Um dia ela foi à fonte, tomou banho, encheu a cabaça e voltou para casa, esquecendo-se dos brincos. Chegando em casa, deu por falta deles e , com medo de a mãe ralhar com ela e castigá-la, correu à fonte a buscar os brincos. Chegando lá, encontrou um velho muito feio que a agarrou, de um surrão, coseu o surrão e disse à menina que ia sair com ela de porta de um surrão, coseu o surrão e disse à menina que ia sair com ela de porta em porta para ganhar a vida e que, quando ele ordenasse, ela cantasse dentro do surrão senão ele bateria com o bordão. Em todo o lugar que chegava, botava o surrão no chão e dizia:
Canta, canta meu surrão,
Senão te meto este bordão.
E o surrão cantava:
Neste surrão me meteram,
Neste surrão bei de morrer,
Por causa de uns brincos d'ouro
Que na fonte eu deixei
Todo mundo ficava admirado e dava dinheiro ao velho. Quando foi um dia, ele chegou à casa da mãe da menina, que reconheceu logo a voz da filha. Então convidaram o velho para comer e beber e, como já era tarde, instaram muito com ele para dormir. De noite, como ele tinha bebido demais, ferrou num sono muito pesado. As moças foram, abriram o surrão e tiraram a menina que já estava fraquinha, quase para morrer. Em lugar da menina, encheram o surrão de excrementos.
No dia seguinte, o velho acordou, pegou no surrão, botou às costas e foi-se embora. Adiante em uma casa, perguntou se queriam ouvir um surrão cantar. Botou o surrão no chão e disse:
Canta, canta meu surrão.
Senão te meto este bordão.
Nada. O surrão calado. Repetiu ainda. Nada. Então o velho meteu o cacetete no surrão que se arrebentou todo e mostrou a peça que as moças tinham pregado no velho, o qual ficou possesso.
Um dia ela foi à fonte, tomou banho, encheu a cabaça e voltou para casa, esquecendo-se dos brincos. Chegando em casa, deu por falta deles e , com medo de a mãe ralhar com ela e castigá-la, correu à fonte a buscar os brincos. Chegando lá, encontrou um velho muito feio que a agarrou, de um surrão, coseu o surrão e disse à menina que ia sair com ela de porta de um surrão, coseu o surrão e disse à menina que ia sair com ela de porta em porta para ganhar a vida e que, quando ele ordenasse, ela cantasse dentro do surrão senão ele bateria com o bordão. Em todo o lugar que chegava, botava o surrão no chão e dizia:
Canta, canta meu surrão,
Senão te meto este bordão.
E o surrão cantava:
Neste surrão me meteram,
Neste surrão bei de morrer,
Por causa de uns brincos d'ouro
Que na fonte eu deixei
Todo mundo ficava admirado e dava dinheiro ao velho. Quando foi um dia, ele chegou à casa da mãe da menina, que reconheceu logo a voz da filha. Então convidaram o velho para comer e beber e, como já era tarde, instaram muito com ele para dormir. De noite, como ele tinha bebido demais, ferrou num sono muito pesado. As moças foram, abriram o surrão e tiraram a menina que já estava fraquinha, quase para morrer. Em lugar da menina, encheram o surrão de excrementos.
No dia seguinte, o velho acordou, pegou no surrão, botou às costas e foi-se embora. Adiante em uma casa, perguntou se queriam ouvir um surrão cantar. Botou o surrão no chão e disse:
Canta, canta meu surrão.
Senão te meto este bordão.
Nada. O surrão calado. Repetiu ainda. Nada. Então o velho meteu o cacetete no surrão que se arrebentou todo e mostrou a peça que as moças tinham pregado no velho, o qual ficou possesso.
