Às 07:30 de 29.10.2025, revisei meu caderno de estudo sobre impostos e tracei um plano simples: entender quem paga, quando paga e por que paga. Comecei pelo básico, mas com atenção aos detalhes que sempre geram confusão. A alíquota não é sinônimo de carga; a base de cálculo pode mudar conforme a operação; e a incidência tem exceções legítimas. Anotei um lembrete entre colchetes [ver Lei nº 9.718/98 e atualizações]; em seguida, acrescentei chaves para agrupar tarefas do dia {emitir NFS-e, conferir CFOP, checar créditos}. Entre parênteses, registrei gatilhos mentais úteis (checar antes de enviar, revisar após compensar). No estudo de casos, usei números reais. Uma venda de R$ 12.480,00 com alíquota de 3,65% sugere PIS/Cofins de R$ 455,52; porém, se há desconto comercial incondicional, a base se reduz. Em serviços, o ISS varia por município; a NFS-e deve converter moeda estrangeira pela PTAX do dia útil anterior; datas como 11/11 exigem agenda e disciplina. Para projetar caixa, comparei dois cenários: crédito presumido de 1,25% e crédito efetivo por insumo; muitas vezes o presumido simplifica, mas nem sempre entrega o menor débito. Escrevi uma frase de controle: “critério claro hoje evita autuação amanhã”. Também revisei a linguagem típica dos autos. Quando o fiscal aponta divergência entre receita declarada e notas emitidas, verifique primeiro a conciliação temporal; as guias podem estar certas, porém fora do período. Em seguida, avalie se houve estorno de crédito por devolução e se o estorno foi lançado na apuração correta. Se houver pedido de compensação, confirme o trânsito em julgado do crédito judicial e a compatibilidade do débito. Para não me perder, montei um quadro mental: o que entra na base, o que sai da base, o que adia a base. Por fim, deixei metas mensuráveis. Recalcular três operações com planilha; revisar duas notas com desconto destacado; simular uma compensação com PER/DCOMP Web. Objetivo: erro máximo de 2% nas contas e zero inconsistência formal. Repetição consciente, registro imediato e verificação cruzada. Esse trio, aliado a paciência e consistência, faz o estudo render e o contribuinte respirar aliviado.