Como quando do mar tempestuoso/
O marinheiro todo trabalhado,/
De um naufrágio cruel saindo a nado,/
Só de ouvir falar nele está medroso;/
Firme jura que o vê-lo bonançoso/
Do seu lar o não tire sossegado;/
Mas esquecido já do horror passado,/
Dele a fiar se torna cobiçoso;/
Assi, Senhora, eu que da tormenta/
De vossa vista fujo, por salvar-me,/
Jurando de não mais em outra ver-me;/
Com a alma que de vós nunca se ausenta,/
Me torno, por cobiça de ganhar-me,/
Onde estive tão perto de perder-me./
| User details |
| User ID |
3866148 |
| last login |
3 months, 3 weeks, 5 days ago |
| member since |
on May, 9th, 2024 |
| Keyboard Layout |
Qwerty-based |
| Keyboard |
|
| Words typed |
48,730 |
| Tests taken |
360 |
| Competitions taken |
58 (0) |